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Facebook´s Digest - 27 de Novembro 2012

por John Wolf, em 27.11.12

Like. Aquele gajo do PS é mesmo fraquito. Experimente o famoso Leite de Colónia. Parece-me bem: a caridade não pode ser exclusivo da outra senhora. E faz hoje 42 anos que George Harrison publicou o seu primeiro disco a solo (o triplo LP "All Things Must Pass"). Lançamento do livro na próxima sexta-feira, dia 30 de Novembro próximo, às 17 horas, no auditório 3 da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no encerramento do colóquio. Unfriend. Like. Seguro não se compromete. Prefere comprometer-nos a todos. Mais de duas horas e meia da minha vida em volta de um balcão da EMEL com idas, vindas e voltas. Faltava, da primeira, o documento da viatura, não acreditavam que o próprio era residente no município e invocavam uma norma inscrita num boletim municipal.|fotografia para ficar em silêncio .. e quase a sair de lisboa .. até breve|. Emigração portuguesa em Paris (Imagem 1956).‎"Yes, I'm a Woman, I can go from normal to bitch in 0.5 seconds". Depois de 3 dias de avaria no servidor internacional de internet a Angola, eis que estou neste momento ligado ao mundo outra vez ;). 'O amor, quando a tarde ainda não começou a cair, confunde-se com o canto das aves que só ali estão porque é campo, e não faltavam árvores para os ninhos dessa primavera.' O sentido do trágico aumenta e diminui com a sensualidade -Friedrich Nietzsche. A partir de 2013, uma das refeições da maioria das famílias portuguesas será substituída pela projecção de um instagram, na parede da sala de jantar.rsrsrsrs. Coloquei algo no meu mural mais ou menos semelhante. Essa Copa do Mundo do Brasil .... Acho que vai ser uma Fulecagem! Mto ruim esse nome. La versión en internet del órgano oficial de comunicación del régimen norcoreano, el Diario del Pueblo, se ha hecho eco de una supuesta información publicada por la revista satírica «The Onion» en la que se calificaba al dictador Kim Jong-un como el «hombre vivo más sexy». Mas tem que trazer o pato e as laranjas que aqui só há galinha e arroz! Portugal ainda é dos pequeninos, mas acredite que depois de estar longe a vontade de ser pequenino de novo é enorme. Pois, pois. Se calhar a mulher do juiz é da paróquia do padre.like. lol. O tal hugo mãe, em minúsculo como lhe compete, ganhou um prémio "literário". Se Jorge de Sena fosse vivo decerto não deixaria escapar esta "revelação" de um outro portugalório que nem por ser "modernaço" deixa de ser provinciano. E terminou na Sexta-feira passada, a nossa exposição na Casa Municipal de Estarreja. Queremos agradecer a todos os que contribuiram para que isto fosse possível e avisar que todas as peças estão de volta a nossa loja!

 

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publicado às 17:09

O segredo que não passa de uma mera constatação.

por Faust Von Goethe, em 27.11.12

Não há nada de secreto nem de extraordinário na investigação do Jornal i sobre o eventual documento secreto que Carlos Costa enviou ao executivo. É apenas uma simples constatação do que foi dito ontem por Paul De Grauwe-actual conselheiro económico de Durão Barroso- no decorrer da conferência "Portugal em Mudança".

Resumindo, é bem provável que a redução no investimento por parte dos privados durante o próximo ano assim como outras componentes da despesa agregada anexadas à flutuação das taxas de juro-consequência directa da dívida pública se situar na casa dos 120%- conduzam ao tsunami que advém do 'credit crunch'-o 'crowding-out'.

Espero estar redondamente enganado?!


Leitura Complementar: Política fiscal: Crowding-out ou crowding-in? por Luís Oliveira Martins.



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publicado às 09:39

Museu Académico de Coimbra (#)

por Faust Von Goethe, em 26.11.12

 

O Museu Académico de Coimbra, possuidor de um riquíssimo património da vida estudantil de Coimbra, com colecções da vida estudantil e peças valiosas onde podemos destacar: a Guitarra do Hilário, do Artur Paredes, de Afonso de Sousa e do Santista Lucas Junot, entre outras. A primeira taça de Portugal ganha pela Académica em 1939 e imensos troféus desportivos das secções desportivas da Associação Académica de Coimbra. Além de todo o património e documentação da extinta Associação dos Antigos estudantes de Coimbra no Brasil. Por outro lado, também o Arquivo da Associação Académica de Coimbra e uma imensa biblioteca de temática de vida estudantil donde poderão sair estudos e dissertações. Mesmo a "colher de pau" da praxe que pertenceu a Antero de Quental está no Museu, Colecções das Repúblicas de Estudantes, entre muitas outras colecções e peças.

A razão do envio deste mail é que, em 2011, dadas as dificuldades do Museu, foi criada a Liga de Amigos do Museu Académico de Coimbra, uma Organização sem fins Lucrativos, com o objectivo de proteger, divulgar e dinamizar o Museu. Assim, o que vos solicitava, e se o entenderem fazer era que aderissem à página no Facebook da Liga, pois, quanto mais aderentes tiver, mais força terá para proteger o Museu. Quem o pretender fazer, bastará clicar em "Gosto" ou "Like", ou "Curtir" na página do Museu no Facebook, que é aqui:

http://www.facebook.com/pages/LIGA-DOS-AMIGOS-DO-MUSEU-ACAD%C3%89MICO-COIMBRA-LIMAUC/169085666481406

Além disso, quando vierem a Coimbra, visitem o Museu Académico, que fica situado no 1 º piso do Colégio de S. Jerónimo, próximo da Estátua do D. Dinis (Antigo Edifício dos Hospitais da Universidade) e o Museu está aberto de segunda a sexta.

 

 

(#) Recebido por e-mail.

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publicado às 12:03

Memórias da fronteira Franco-Mexicana

por John Wolf, em 25.11.12

Na última viagem que realizei fiquei retido na fronteira Franco-Mexicana. Não tinha os documentos exigidos para transpôr a fronteira e deixei-me ficar. Instalei-me na pensão mais próxima e aguardei o desfecho do processo burocrático. Faltava um visto de turista no meu passaporte caduco. Ao jantar aproveitei para provar as iguarias da região. Mandei vir meia-dose de Soufflé de Pozole, mas antes o garçon de mesa tentou-me com um aperitivo - um Kir Real. Quando chegou a conta, paguei com erros. Agradeci com um semblante indigesto e expliquei de onde vinha. Falei das semelhanças, dos costumes e das particularidades de viver numa zona raiana. É engraçado como o mundo é tão pequeno e como as gentes são tão parecidas. A fronteira Luso-Germânica é famosa pelos seus enchidos e por corridas de touro benzidas a cerveja pelos santos padroeiros. Todos os anos sem falta, claro está - a Festa de Outubro.

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publicado às 15:11

Mundos e Fundos-Estado da Arte da Agenda Crescimento Europeia.

por Faust Von Goethe, em 24.11.12

O debate em torno dos fundos europeus está ao rubro tanto a nível europeu como a nível da imprensa nacional. Os argumentos, esses são os do costume, que vão desde o célebre “são os países mais ricos como França e Alemanha que mais lucram com orçamento comunitário”, passando pelo célebre argumento “não precisamos de tanto dinheiro, precisaremos, isso sim, de o saber gastar”.

Ambos os argumentos, embora aparentemente convincentes, não passam de meros slogans populistas do jornalismo político-económico, pecando por não tocar no problema de fundo, que de modo algum pode ser alienado da discussão subjacente ao orçamento plurianual 2014-2020: reindustrialização como motor de aceleração do crescimento económico.

Uma das principais dificuldades à cabeça das negociações deve-se às diferenças de coordenação entre Zona Euro e União Europeia, o que impossibilita o avanço para uma política orçamental comum. Dada a degradação e consequente fragmentação do entendimento polítíco, tal entendimento não passa de uma utopia. Por outro lado, nos países em dificuldades, como é o caso dos países periféricos, há uma necessidade emergente de se redireccionar de factores produtivos dos sectores de bens não transaccionáveis-como serviços imobiliários-para sectores de bens transaccionáveis-como a produção de automóveis.

Tal estratégia já está incluída no programa de ajustamento Português, e é muito semelhante à famigerada Agenda 2010 germânica [da autoria do governo coligação SPD-Verdes liberado por Gerhard Schroeder]. O ónus de tal ajustamento assenta redução significativa dos custos laborais, na restruturação do tecido produtivo, e na geração de desemprego estrutural. O objectivo base deste ajustamento visa a encolher os sectores que menos contribuem para as exportações.

No entanto, tal modelo não entre em linha de conta com a revolução cibernética dos últimos 5 anos, que vai desde o universo web 2.0 ao mundo emergente dos aparelhos móveis de geração 3G e 4G, cujo contributo para o crescimento em termos de PIB tem ficado muito aquém da revolução dos transportes ou até mesmo da máquina a vapor.  Acresce que, com o envelhecimento da população europeia, a busca de serviços tem-se sobreposto à produção de bens, pelo que o desemprego estrutural-como aquele que está a ser promovido pelas actuais políticas- contribui para a degradação do mercado laboral uma vez que temos simultaneamente jovens e pessoas na idade de pré-reforma (e até mesmo, idosos) à procura de trabalho.

Estes são alguns dos problemas e dilemas que deveriam ser tomados em linha de conta a quando da reprogramação dos fundos europeus assim como do orçamento plurianual para o período 2014-2020.

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publicado às 12:07

Exportação da população activa

por Raquel Loureiro, em 24.11.12

A propósito da notícia da emigração dos nossos jovens (mão de obra qualificada) veiculada pelo jornal Público no passado dia 19.11, partilho convosco o que me vai na alma.

A notícia suscita duas questões base: “exportação” de população activa e de população activa extremamente válida, qualificada e competente; “importação” de população activa.


Começo por me referir à segunda questão, salientando que não é inocente a minha omissão quanto aos adjectivos que possam (ou não) qualificar a população que temos vindo a “importar” para o nosso País.


Desenvolvendo, e para quem não o sabe, mas certamente já ouviu dizer muitas vezes que os emigrantes de Leste são altamente qualificados e que cá sujeitam-se a trabalhos ditos menores (ex: “a minha empregada doméstica é engenheira civil no país dela”, ou “no país dele é médico e cá trabalha como servente nas obras”, etc), tais estatísticas são realizadas em Portugal por mero meio de questionário feito ao emigrante, na maior parte das vezes, ainda no aeroporto aquando do desembarque.


Nesse questionário consta a corriqueira e da praxe pergunta: “habilitações académicas?”


Ora, vindo o emigrante à procura de melhor vida e não sabendo a que se destina a pergunta, consequentemente por cautela - não vá por ventura ter influência na obtenção de título de residência e autorização para trabalhar -, se no país de origem era, por hipótese, auxiliar de acção médica, responde: “tenho o curso superior de enfermagem”…


E, sendo verdade que se uns responderão com honestidade, pois que “não há regra sem excepção”, outros (a grande e vasta maioria) “faz-se mais que aquilo que é”. E porque não? Ninguém pede comprovativos, ninguém fiscaliza… é para meros efeitos estatísticos.


De onde resulta que, desde há uns 10 ou 12 anos a esta parte, temos vindo a “tapar o sol, com a peneira”, nomeadamente graças às várias legalizações extraordinárias a que temos vindo a assistir.


E temos vindo a “tapar o sol com a peneira”, por duas ordens essenciais de razões:


A “importação” de população activa dava lucro com a “venda” dos títulos de residência. Havia que aproveitar a estadia dos inúmeros ilegais para gerar receita, sob uma falsa capa de protecção dos mesmos (até contra a exploração, que infelizmente houve, há e sempre haverá em qualquer país (ou não fosse, como disse Franz Von Liszt, o Código Penal a “magna carta do delinquente”).


Porém, com as várias legalizações extraordinárias daqueles emigrantes ilegais (extraordinárias porque aos olhos da Lei todos eles deveriam ter vindo com o competente visto obtido na origem) – por via das autorizações de permanência concedidas já em território nacional, e que posteriormente vieram a mudar a nomenclatura mas que na base em nada se alterou – nunca se verificou uma regulação e efectivo controlo das necessidades de mão-de-obra.


Da "importação" de população activa, o resultado é que apenas aumentámos o número de beneficiários de prestações sociais, sendo certo que, qualquer estrangeiro destas beneficiário - e para muitos talvez aqui esteja a dar uma novidade - consegue "legalizar-se" ou manter-se cá "legalizado". Não obstante ser certo que, agora, também estes abandonam o País.

Doutra banda, na verdade, há muito que Portugal se debate com a problemática da crescente diminuição da população activa. Mas, ao invés de atrairmos emigrantes produtivos – com visto obtido nos respectivos países de origem (regime legal geral e, até, comum à grande maioria dos demais países do mundo) e de acordo com as nossas necessidades de mão-de-obra – e simultaneamente investirmos na protecção à maternidade/paternidade e criarmos condições para que se verifique um real e exponencial aumento da natalidade, fazemos precisamente o inverso, designadamente por investirmos apenas pela metade…


Facto é que os portugueses não têm filhos, a população está cada vez mais envelhecida e, pior, os nossos jovens e jovens adultos vêem-se forçados a abandonar o País, pois que aqui nem para os próprios há condições de subsistência quanto mais para os eventuais filhos… Já não há coragem para ter filhos! Quem ainda não ouviu um amigo, um vizinho ou mesmo em qualquer conversa de café, alguém dizer: “não posso trazer uma criança ao mundo sem saber o dia de amanhã” ou “não vou ter um filho, para depois passar fome porque não tenho para lhe dar de comer”?


Afinal, quanto custa arrendar uma casa, quanto custa uma creche ou um infantário?

Claro, os nossos jovens e jovens adultos, como todo e qualquer ser humano, têm instintos naturais. E sim, eles vão procurar satisfazer os seus desejos, nomeadamente o de procriar. Não o podendo fazer cá… vão tentar alcançar “melhor vida” noutro país e, já agora – porque não? Tendo direito... –, obter outra nacionalidade? Afinal, “abre portas”…


Mas aqui, entramos num outro aspecto que rondará uma espécie de entreposto comercial de vistos e de aquisição da nacionalidade (que, no caso da nossa, admitamos em consciência, já pouco ou nada vale…) - livres trânsitos para outros países da Europa - e que, creio, deverá ficar para “outras núpcias”.


O que fazer para evitar a “exportação” da nossa população activa? Parece-me que só há uma alternativa viável: criação de emprego e acérrimo apoio à natalidade. No mais, tudo “andará de braço dado”…!


(texto redigido ao abrigo do antigo acordo ortográfico, pela manutenção [ao menos] da nossa identidade linguística)

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publicado às 01:32

Caleidoscópio Jukebox #5

por Faust Von Goethe, em 23.11.12
Ana Moura, Até ao Verão
Video-clip oficial do álbum Desfado (2012)

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publicado às 22:17

Amolador...ou um conto dedicado à falência.

por John Wolf, em 23.11.12

  

Segue o link para o conto "Amolador" que integra o livro "A Reforma do Palhaço e sete contos" (Edições Cosmos, 2011).  

Amolador

 

 

 

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publicado às 14:52

Leituras pelo Caleidoscópio #3

por Faust Von Goethe, em 21.11.12

Na sugestão de leitura de hoje, sugiro duas [excelentes] entrevistas de duas pessoas pelas quais nutro uma especial admiração, confesso:

Para terminar, o discurso de Rafael Correa na cimeira Ibero-Americana em Cádis. Uma análise coerciva dos efeitos das medidas de austeridade em tempos de recessão/crise sistémica. A seu tempo e sempre que seja oportuno irei falar de Correa e do blog [governamental] "Economía en bicicleta".



 

Boas leituras e visualizações!

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publicado às 12:09

Será que o Pepe era o Suspeito Infiltrado da Manif de 14 Novembro?

por Faust Von Goethe, em 19.11.12

 

 

Na Imagem: Foto da Manifestação de 14 Novembro em frente ao parlamento, via Tugaleaks.

 

 

Na Imagem: Treino do Real Madrid a 18-11-2012 após a vitória por 5-1 frente ao Atlético Clube, via página Facebook Real Madrid C.F.

 

Adenda: Já confirmei o alibi do Pepe. Jogou a titular frente ao Gabão, um jogo de futebol deveras bizarro que gerou a picardia habitual entre os F's do costume: FCP e FPF.

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publicado às 08:37

Ao som do Vento

por Carlos Roberto, em 17.11.12

 

Foto de Rui Paiva Monteiro

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publicado às 17:12

Caleidoscópio Jukebox #4

por Faust Von Goethe, em 16.11.12
Balla, Quebro
Video-clip oficial do álbum Canções 2012 (2012)

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publicado às 22:05

O que se segue ao 14 de Novembro?

por John Wolf, em 16.11.12

Se Darwin fosse chamado a pronunciar-se sobre a evolução da "espécie humana protestante" colocaria a seguinte questão: o que se segue? O que vem a seguir? Na escala da expressão do desagrado, passamos do festival "peace and love" do 15 de Março a um "bater de pé" mais audível a 15 de Setembro, e eis que nos encontramos no "a ferro, fogo e pedra" do 14 de Novembro. Nos meandros académicos muito tem sido pensado e escrito sobre a violência, a ameaça de uso de força e o uso de força. São conceitos operativos distintos que não devem ser emaranhados num novelo, numa novela de culpados e inocentes. Os gansos e patos têm servido de cobaia para investigar o fenómeno estrutural subjacente ao uso de força e manutenção da coesão social. Konrad Lorenz pode ser consultado para ulteriores desenvolvimentos sobre a matéria. Fica a sugestão. Não é minha intenção aprofundar a teoria que sustenta a prática comportamental dos animais...perdão homens. Outros autores e jogos de resultados podem ser estudados para tentar realizar o irrealizável. Interpretar o fenómeno político e social através de uma óptica de custo e benefício, cacetada e submissão - quase sempre dá asneirada. Thomas C. Schelling é outro investigador clássico que ajudará à clarificação dos termos e conceitos que muitos trazem à baila de um modo indiferenciado. Os lançadores de calçada foram violentos ou fizeram o uso da força? E as forças policiais terão explorado ao limite a "ameaça do uso de força", antes de empregarem os meios que foram observados? Mas regressemos ao que pretendo enunciar com esta dissertação. Na escala de meios e resultados obtidos, pergunto qual será o passo seguinte? Será que existe uma expressão mais intensa de protesto do que aquela presenciada em frente ao Parlamento? E é aqui que reside uma parte da problemática. De que forma se protege um cidadão de um seu concidadão? Os "chefes de claque" que embandeiraram em arco as pedras da calçada puseram em causa o colectivo - um consenso quase alargado à totalidade dos manifestantes, um código protestante que postula a voz como arma principal para transmitir a sua indignação, a indignidade a que foram remetidos por decisões políticas. Do outro lado da barricada será legítimo perguntar de que modo as forças de segurança e defesa do Estado podem administrar o uso de força de um modo justo e proporcional. Será possível a medição da bastonada? Seria possível implementar uma escala de impacto, através da qual um sujeito tem direito a 23% da bastonada e outro indivíduo a 77%? O conflito social que está a devassar o país obriga a que se especule sobre os meios à disposição. Para já, e face ao sucedido, ainda nos encontramos no território da semi-racionalidade, das verdades repartidas. Não vi manifestantes a arremessar cocktails Molotov, nem vi a polícia a usar canhões de água ou bombas de gás lacrimogéneo, e esse facto deve ser preservado para um quid pro quo aceitável. Uma marca de distinção no modo de fazer as revoluções. 

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publicado às 16:42

Não deixem de protestar, desde que o façam com AMOR!

por Faust Von Goethe, em 16.11.12

 

A foto acima foi tirada em Junho 2011 na cidade de Vancouver (Canadá) no decorrer de um protesto que se deu na sequência da equipa de hoquei no gelo local, os Vancouver Canucks, ter perdido o final dos playoffs da National Hockey League contra os Boston Bruins.

Embora a derrota dos Vancouver Canucks tenha sido o mote para que os seus adeptos vandalissem algumas ruas da baixa da cidade, queimassem carros e partissem montras de lojas, o casal de namorados da foto aproveitou antes o calor do momento para mostrar "ao mundo" o quanto se amavam.

É caso para dizer que nos tempos que correm somos levados a tolerar, até um certo ponto, a violência que se pratica nas nossas ruas, como se de um espectáculo circense de feras se tratasse. O mesmo já não se pode dizer quando somos confrontados na rua com casais de namorados, como os da foto acima, em determinados propósitos.

Porque será?

PS: Aceitam-se respostas/análises em comentário.

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publicado às 08:47

A ditadura oficialmente instalou-se - 14 de Novembro de 2012

por Carlos Roberto, em 15.11.12

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publicado às 17:12

Terapia de choque.

por Faust Von Goethe, em 15.11.12

Ontem vi a carga policial em directo. Estava por casa a corrigir testes ao mesmo tempo disfrutava do conforto do lar. Mesmo assim, o que triste "espectáculo" que presenciei causou-me um certo desconforto e urticária.

Desde logo achei estranho estarem miúdos a atirar pedras da calçada (eram miúdos e não manifestantes estrangeiros como a SIC Notícias tentou vender-Erasmus, no pior dos casos(?!)) assim como achei que a carga policial aplicada foi desproporcional para a situação em si.
Pelo número de manifestantes e pelas possibilidades de fuga (ou subiam em direcção ao largo do rato-mais difícil, pois a subida é íngreme), ou desciam pela Av. D. Carlos I ou pela rua da Estrela.

Pelo número de manifestantes e pelo perímetro circundante à Assembleia da República, o corpo policial poderia muito bem ter cercado os manifestantes travando qualquer hipótese de fuga pelos autores dos desacatos. Não só não fez como decidiu partir para a via mais fácil, a de pegar no bastão e partir para a agressão às cegas.

O curioso no meio disto tudo é que todo este aparato deu-se minutos antes de Arménio Carlos fazer uma declaração ao país. Estávamos portanto [quase] na hora dos telejornais. Minutos mais tarde à declaração de Arménio Carlos, Miguel Macedo veio prontamente para as televisões tentar explicar o inexplicável-a brutal carga policial, já condenada pela Amnistia Internacional.

Não sei se a carga policial tinha como objectivo o de branquear o que se passou em termos de adesão à greve geral. Se o foi, demonstra cobardia por parte daqueles que nos governam, daqueles que têm medo de enfrentar o povo, daqueles que o recusam ouvir.
Na minha óptica, os acontecimentos de ontem em frente e nas imediações da Assembleia da República não passam de uma mera terapia de choque, aquela que Naomi Klein popularizou no seu livro "A Doutrina de Choque". Como poderão constatar no vídeo abaixo-documentário ao livro de Naomi Klein-todas as manifestações [aparentemente] desordeiras funcionaram sempre como óptimos bodes expiatórios contra o descontentamento popular. Para os governos, estas foram sempre os alibis perfeitos para a implementação das suas políticas económicas.

É caso para dizer que qualquer semelhança com algum destes casos documentados no vídeo abaixo com o que vem a acontecer desde 15 Setembro para cá, é mera coincidência.

 

Leitura Complementar: O que a violência não pode esconder por Daniel Oliveira em Arrastão.

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publicado às 16:28

A República e o Sindicalismo

por Carlos Roberto, em 15.11.12

 

 

Sob a influência da experiência francesa uma corrente do sindicalismo revolucionário verá a luz do dia no princípio do século XX. Os sindicalistas revolucionários serviram de traço de união entre socialistas e anarquistas no seio dos sindicatos. Uma imprensa sindical aparecerá em 1908 com o diário A Greve, de curta duração (alguns meses) e do semanário O Sindicalista (1910 – 1916). No congresso operário de 1909 acaba a hegemonia socialista dentro do movimento sindical. Em 1914 um congresso totalmente sindical constitui a União Operária Nacional (UON), etapa preparatória da CGT que fará a sua aparição em 1919. O mesmo ano verá a criação das Juventudes Sindicalistas cuja Federação se ligará organicamente à CGT. A UON e a CGT terão uma vida difícil nos governos republicanos (como se sabe a República foi instaurada em 1910) devido à sua dinâmica reivindicativa e da sua oposição à guerra de 1914 – 1918. O regime republicano (1910 – 1926) substituiu a monarquia constitucional (1834 – 1910) foi esperado pelas classes populares com demasiada esperança. Mas o parlamento e os governos republicanos mostraram-se (anti clericalismo à parte) muito conservadores do ponto de vista económico e social, e pouco preocupados com a legalidade na luta contra o movimento sindical.Detenções arbitrárias de militantes, encarceramentos prolongados e deportações sem julgamento, encerramento de lugares, interdição da imprensa sindical, destruição dos seus locais e tipografias, execuções extra judiciais, tudo foi utilizados pelos governos “democráticos” contra o movimento operário. Esta conduta afastou as classes populares dos partidos republicanos e criou as condições favoráveis à eclosão da ditadura militar, prelúdio do regime fascista que se seguirá. O desaire do movimento insurreccional de Fevereiro de 1927 contra a ditadura, onde a CGT teve uma parte activa, acarretou como consequência a sua ilegalização e a suspensão do seu jornal A Batalha.

 

Fonte m ANOVIS ANOPHELIS

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publicado às 16:28

Balança de Pagamentos

por John Wolf, em 14.11.12

A entrada de Vale e Azevedo em Portugal, e a partida de Isaltino Morais para o Gabão, tem a ver com a necessidade de manter um certo equilíbrio na balança de pagamentos.

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publicado às 21:40

Leituras pelo Caleidoscópio #2

por Faust Von Goethe, em 14.11.12

 Imagem: delitada do blog Página Global.

 

Boas leituras!

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publicado às 18:46

Sem direito à greve

por Balhau, em 14.11.12

Hoje é um dia notável. Um daqueles dias em que as pessoas, inspiradas no comportamento síncrono das formigas, decidem mudar o seu quotidiano em função de um propósito comum. E o propósito é simpes. Dizer alto e em bom som. Estamos um bocado fartos desta realidade. Aqui no Porto a manifestação é ligeiramente diferente. A ideia é a mesma mas a emoção esborda inundando o frio da realidade com calorosos insultos e bastantes alegações à mais antiga das profissões. Hoje ao contrário do que é de esperar não quero falar da greve. Pelo menos directamente. Gostava antes de vos propor um passeio reflexivo visitando alguns conceitos que subjazem a democracia. Conceitos que, atrevo-me a dizer, são transversais e estão presentes nas várias civilizações, existentes, passadas e vindouras. Gostava de apresentar duas ideias simples, basilares, e ao mesmo tempo um pouco conflituosas em termos de interesse. São elas a "madame équité" e "monsieur méritent". Exactamente mérito versus equidade. Estes são dois princípios, valores, que na minha opinião pessoal e muito romanceada da realidade, deveriam andar lado a lado. Nos dias mais sombrios o calor da senhora equidade deveria ser a lareira da gélida indisposição do senhor mérito. A existência de equidade é uma ideia necessária para a coesão social, o reconhecimento do mérito é condição essencial para que haja inovação, é o gerador de vontade para que o ser humano crie alguma coisa. Para fazer algo temos essencialmente dois motivos. A necessidade ou obrigação por um lado, por outro, a perspectiva de uma recompensa, de um reconhecimento da nossa acção. Há quem pense que "o que tem que ser muita força". Há quem pense que "será feito porque tem que ser, mas não o será da melhor forma nem o será para sempre". Aqui há espaço suficiente para filosofias. E em boa verdade assim é. As pessoas tem uma natural tendência para a dicotomia. As questões são, normalmente, colocadas em forma de "branco ou preto", "certo ou errado", "pode ou não pode", "tem ou não tem". Quando tomamos uma abordagem destas em questões de natureza manifestamente complexas corremos o risco de sacrificar as vantagens e desvantagens da posição que decidimos ignorar. A política não tem evoluido muito neste ponto. A política actual continua, assim como há muitos anos atrás, a ser dirigida por dicotomias. A banca ou o trabalhador. O grande capital ou o pequeno operário. A saúde económica ou o estado social. As questões continuam a ser colocadas de forma errada pelas pessoas igualmente erradas. Hoje decidi mudar a questão de fundo. Ao invés de indagar as razões pelas quais as pessoas fizeram greve decidi formular a questão em termos opostos. Por que razões as pessoas fizeram greve. A pergunta parece, aparentemente, reveladora de uma certa incapacidade mental no entanto esta esconde um pormenor bastante interessante que é continuamente ignorado pela comunidade política e pelos media portugueses. E a razão pela qual a questão é delicada prende-se pela seguinte observação. Antes de decidir ir à greve um cidadão tem de questionar se está, ou não, em condições de o fazer. E este é um ponto crítico. Nós costumamos tomar como dado adquirido o facto da ida a uma greve ser uma questão de vontade pessoal. De um modo quase automático a maior parte das pessoas traduz a ida a uma greve, mais uma vez numa errónea dicotomia. Vai porque quer, não vai porque não quer. Ignorando aqueles que não vão porque não podem e aqueles que indo não foram pela sua própria vontade (muitos dos agentes da autoridade). Por incrível que pareça não são aqueles que estão na greve que estão em posição mais desprotegida em termos economico e sociais. Os mais debilitados e expostos no tecido social e económico são aqueles que não vão porque não podem. Aqueles que não tem uma ordem ou um sindicato a defender os seus interesses. Ou aqueles que, ainda que tendo uma entidade representativa dos seus interesses, vem o seu trabalho sub valorizado pela implacável regra de mercado, a relação entre oferta e procura. O mais irónico e terrivelmente cínico neste dia de greve é que aqueles que mais precisam dela nem sequer lá vão. 

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publicado às 16:16

Façamos uma Estátua ao nosso Primeiro-Ministro, já!

por Faust Von Goethe, em 14.11.12

 

Na sequência das declarações recentes do secretário de estado Sérgio Monteiro, sugiro que se tire as medidas para a estátua a Passos Coelhos com base na estátua de Ivan Pavlov-imagem acima- erguida em Ryazan, Rússia. A razão é muito simples:

À semelhança de Pavlov, que usou cães como cobaias para testar a teoria behavorista de Watson, Passos Coelho pretende fazer algo semelhante, salvo algumas diferenças. A teoria behavorista a ser validada é a austeridade [cega]. As cobaias, essas são os portugueses.

Como o processo de consolidação orçamental Português é por si um hino à ciência macro-económica, pois temos o melhor povo do mundo-segundo o nosso ministro das finanças-e o melhor ministro das finanças do mundo-segundo Wolfgang Schaube, a quando da última visita de Vítor Gaspar a Berlim-nada melhor que continuar a esmifrar cobaias como forma de justificar o laudatio ainda em vida assim como continuar a mostrar serviço para uma eventual promoção de Vítor Gaspar a membro executivo do BCE.

No caso da ideia da estátua ir avante, espero que a matéria-prima a usar para a construir seja paga por conta de dívida [aos bancos alemães]. Porque no caso de não lhes conseguirmos pagar [parte da dívida], podemos sempre penhorar a dita estátua, ou até mesmo dá-la como pagamento ao governo alemão, na esperança que estes a coloquem no museu Pergamon-em Berlim-junto do templo grego que se encontra no átrio principal do museu.

 

Leitura complementar: O Estado da Nação por mim n'O Ouriço.

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publicado às 09:13

Troika de Burros.

por Faust Von Goethe, em 13.11.12

 

Foto delitada da página Burros de Portugal.

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publicado às 18:32

A Igreja e o Divórcio

por Diogo Dantas, em 13.11.12

A Igreja não deve tocar na indissolubilidade do casamento só porque é comum. Seria como começar a apoiar o aborto só porque está na moda. Pelo contrário, deve abraçá-lo, protegê-lo, dificultar o seu acesso antes de uma profunda reflexão interior dos cônjuges. E talvez até dialogar com o Direito da sociedade no sentido de criar uma nova figura de casamento que não se possa desfazer legalmente. Porque casar não é namorar e antes de se andar a brincar às casinhas, as pessoas devem ter a consciência da enorme responsabilidade que é formar uma Família. 

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publicado às 12:34

Algures na BioRia

por Carlos Roberto, em 12.11.12

 

Foto de Rui Paiva Monteiro

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publicado às 20:23

Descubram as diferenças

por Faust Von Goethe, em 12.11.12

 

"Visita" de Estaline a Berlim-propaganda regime soviético.

 

 

Recepção a Angela Merkel em S. Julião da Barra, Oeiras.

 

 

Patrulha polícias RDA a assistir do outro lado do muro, à visita da rainha Elisabeth e do príncipe Philip.

 

 

Comandos da PSP a avistarem, a partir de Oeiras, os manifestantes anti-Merkel em Belém.

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publicado às 16:38

"Ich Bin Ein Berliner "-A queixa infundada.

por Faust Von Goethe, em 12.11.12

 

Deixemo-nos de mediatismos parolos, de desculpas de mau pagador e concentremo-nos no comunicado da embaixada Alemã, que responde de forma categórica à queixa dos autores/promotores do vídeo Ich Bin Ein Berliner.

Para os que não conhecem Berlim, um esclarecimento por parte de quem conhece a cidade: A praça Sony (ou Sony Center), situada nas imediações de Potzdammer Platz, é um recinto de concessão privada, ao contrário das imediações das portas de Brandenburgo, um local público onde se realizam os grandes eventos da cidade de Berlim como o Berlin Film Festival.

Logo, os lesados deveriam apresentar queixa directamente aos que gerem o recinto e nunca à embaixada da Alemanha, que diga-se de passagem, nada tem a ver com o sucedido. Se tal tivesse ocorrido nas imediações das portas de Brandenburgo-onde se encontram representadas grande parte das embaixadas-a queixa, ao ser apresentada, deveria ter como remetente a Câmara Municipal de Berlim a.k.a. Berliner Rathaus.
Como uma vez me disse um alemão em visita [científica] às universidades de Aveiro e Minho:

"In Portugal, ist der einaugige koenig. Aber wer hat zwei augen nicht, indem dumme verlassen."

No vídeo: Ich Bin Ein berliner!-discurso de John Fitzgerald Jack Kennedy a 26 Junho de 1963, durante a sua visita de estado a Berlim Oeste (ex-RFA).

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publicado às 14:55

Divina Comédia em Belém

por Faust Von Goethe, em 12.11.12

 

Foto: Delitada do site da TVI24.

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publicado às 13:55

Sobre a refundação do estado social

por Ricardo Gonçalves, em 11.11.12

Este tem sido um assunto bastante discutido actualmente em Portugal, em virtude dos actuais constrangimentos orçamentais que ultrapassamos. No meu blog pessoal faço uma reflexão sobre a real necessidade de ajustar as depesas do Estado.

 

http://ecoseconomia.blogspot.pt/2012/11/a-refundacao-do-estado-em-portugal.html

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publicado às 18:12

Choné do Banco.

por John Wolf, em 10.11.12

 

 

 

Escutado no eléctrico:

 

"Mas esse choné não era do banco privado?"

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publicado às 21:27

Nacionalismos e Saudosismos Parcos Dixit

por Faust Von Goethe, em 10.11.12

 

Na Imagem: Cúpula do Sony Center, Potsdamer Platz, Berlim, tirada por mim durante a minha [primeira] estadia na cidade (Março 2006).

 

A propósito da realização sobre um eventual vídeo do género “O que a Alemanha deve saber sobre Portugal”, já se tinha escrito por estes lados o seguinte:

 

Há ideias que só resultam uma vez. A do vídeo "O que a Finlândia deve saber sobre Portugal" realizado pela Câmara Municipal de Cascais, e posteriormente apresentado nas conferências do Estoril em 2011, é uma delas. Teve a sua originalidade, mas não se livrou de receber uma resposta categórica por parte dos nórdicos.

(…)

Não sei se Marcelo e o próprio Carreiras conhecem bem a mentalidade alemã, de longe muito mais rígida que a mentalidade finlandesa. Por experiência própria, que trabalhei [e ainda trabalho] com alemães, posso assegurar a estes dois senhores da plebe política que Merkel não vem cá em jeito descontraído, como se de férias se tratasse, e muito menos para ir passear com "o bom aluno da troika" para a marina de Cascais.

(…)

Os alemães já costumam ir fins-de-semana e temporadas para Palma de Maiorca, pois têm vôos directos fretados pela Air Berlin, com a vantagem adicional de que estão mais próximos da realeza, evitando assim qualquer contacto directo com tias, tios, assim como ter de frequentar festas "giras" onde só servem rissóis e canapés. Mas pensando melhor, se em vez de rissóis, canapés ou até mesmo um passeio pela marina de Cascais, "oferecermos" a TAP à Lufthansa-em vez da Avianca, claro-talvez ela [e muitos alemães] fiquem a gostar um pouco mais dos Portugueses.

 

Há dias o Jornal de Negócios noticiava ”Fraport voa com Merkel de olhos postos na ANA”;

Hoje o jornal Expresso noticia  “Vídeo de Marcelo recusado pela Alemanha” .

 

Moral da História: Se Marcelo Rebelo de Sousa, o blogger Rodrigo Moita de Deus ou até o pessoal do 31 da Armada tivesse lido o Caleidoscópio, era bem provável que esta “pequena vergonha” pudesse ter sido evitada.

 

Adenda: Se ao invés de Berlim, se tivesse tentado passar o vídeo em Munique (Baviera Alemã), certamente que este seria [muito] bem aceite. E seria por duas razões: 
#1: Ao contrário dos [típicos] Berlinenses, os habitantes de Munique são maioritariamente católicos, tal como os Portugueses.

#2: Enquanto que os habitantes da Baviera Alemã são afáveis, os típicos Berlinenses (i.e. naturais de Berlim) são snobs.

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publicado às 20:52

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