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Tio Patinhas seria melhor...Miguel Sousa Tavares

por John Wolf, em 22.01.13

 

Miguel Sousa Tavares afirma que até as sondagens dariam a vitória ao Pato Donald. Acho que seria preferível o Tio Patinhas? Ele tem a reputação de ser um gestor brilhante, que conta cada cêntimo...

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publicado às 13:55

Equipamento oficial da Conferência da Reforma do Estado

por John Wolf, em 16.01.13

 

Este era o equipamento que a organização da conferência dedicada à Reforma do Estado quis fornecer aos jornalistas, mas segundo consta, o material encomendado encontra-se esgotado na China.

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publicado às 14:09

Zorrinho e o obscurantismo

por John Wolf, em 27.12.12

 

Zorrinho afirma que privatização da ANA foi feita de forma obscura.

 

 

Talvez possa explicar como um verdadeiro especialista o que isso significa.

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publicado às 18:26

Portugal e a fragilidade de Taleb

por John Wolf, em 19.12.12

 

Não se sabe, se Nassim Nicholas Taleb é uma mente brilhante, ou tem uma. O autor do livro - the Black Swan  (Penguin, 2007) é um destacado académico. Um professor da disciplina de incerteza. Uma condição transversal ao homem seja qual fôr a sua arte ou ciência. Nessa obra que partilha o seu título com um filme que nada tem a ver com o assunto, Taleb descreve um "território" onde ocorrências não previstas se desenrolam de um modo intenso, expressivo. Um pouco à laia da normalidade afectada pelo imprevisto de um Shit happensTrata-se de "comportamentos", que por não terem sido inscritos de todo num calendário de possibilidades, acabam por ter efeitos ainda mais intensos quando "decidem" irromper em distintos quadros de relativa acalmia. É um reino de ocorrências a que Taleb deu o nome de Extremistão, localizado para além de várias curvas e contra-curvas. Por exemplo, a curva de Gauss ou a curva de Bell. Isto a propósito da política e o estabelecimento de cenários e previsões. Este governo (o de Passos e companhia) atira para o ar certezas que estão longe disso. Estes senhores, que não roçam os pés de Taleb, põe-se por aí a especular, a mandar postas a torto e a direito como se as consequências fossem as perdas de um mero jogo de tabuleiro, uma versão adulterada do monopólio. Mas não. Estão em jogo vidas e mortes humanas, indivíduos utilizados como joguetes numa paródia de tentativas e erros. Mais erros que certezas. Há tantas variáveis que podem desequilibrar ainda mais o estado da nação. Querem alguns exemplos de externalidades? O Chipre, dividido pela Grécia e a Turquia, esquecido pela elite Europeia, está mais perto de deflagrar em bancarrota económica e financeira do que se julga, enquanto as baterias estão viradas a um outro sol, a um sul distinto, Grego, Italiano e Espanhol. O Médio Oriente, aparentemente estabilizado, mas que efectivamente é um barril de pólvora com rastilhos na Síria, no Egipto, entre outros actores regionais. A Coreia do Norte que tem vindo a produzir encenações que podem muito bem ser ensaios para outras estreias. Poderia continuar e oferecer ainda mais exemplos, mas penso que é mais que suficiente para demonstrar a fragilidade das convicções dos governantes que julgam que têm as rédeas do poder, que julgam que fazem a realidade. A palavra chave da última frase é precisamente a mais ténue desse encadeado - fragilidade -, e novamente Taleb volta à baila com mais um conjunto de reflexões sobre os processos de decisão do homem. O seu novo livro - Antifragile: things that gain from disorder baralha os pressupostos que nos guiam. Taleb descreve como os erros de dimensão assinalável acabam por ter um efeito compensador pela forma como se busca um modelo para evitar novos descalabros de proporções inaceitáveis. Os pequenos erros, por passarem despercebidos, não servem para despoletar revisões profundas dos paradigmas subjacentes. É necessário que grandes desastres ocorram para que se procure a substituição total do sistema em vigor. No limite, Taleb afirma que o massácre de Newtown nos EUA irá salvar vidas futuras por exigir uma correcção irredutível, ou tendencialmente radical. Mas regressemos a Portugal e tentemos relacionar esta linha de raciocínio com o que se está a passar com as decisões executivas do governo. Se o país prosseguir o caminho da Austeridade irá provocar um evento extremo, a ruína irrecuperável que em última instância obrigará à procura de um modelo de substituição completo. Ou seja, este governo e o próprio conceito de governação encontram-se na via de auto-destruição, arrastando consigo o corpo que deixou de os sustentar. O erro crasso do governo é algo de dimensão assinalável. É algo muito maior que fazer despenhar todos os aviões da TAP em simultâneo, algo maior que a venda de todos os estaleiros a preço de saldo. O que está em causa é uma opção nuclear que ataca o âmago de uma nação, que corroi a esperança e torna ainda mais frágil a nossa condição. Frágil.

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publicado às 17:36

Verdades de La Palisse sobre o Governo e o Sporting

por Faust Von Goethe, em 23.10.12
  1. Enquanto houver crise no Sporting, não se discute a crise no governo.
  2. Antes ir o Sporting a eleições que o país a eleições.
  3. Se o Toni fosse do Sporting, teria havido Manifs? Não! Era tudo discutido em assembleia geral e/ou em conselho de ministros.
  4. O que Eduardo Barroso tem em comum com Paulo Portas? São ambos Sportinguistas.
  5. O que Godinho Lopes tem em comum com Passos Coelho? Parece que estão ambos de saída, mas ainda continuam por lá.
  6. O que o cargo de treinador do Sporting tem em comum com o cargo de ministro das finanças? Todos criticam quem está no cargo, mas ninguém quer ir para o cargo.
  7. Porque é os Sportinguistas que escrevem neste blog, quando escrevem, criticam apenas o governo? Para não criticarem o seu clube do coração.

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publicado às 15:42

Austeridade, vai-te lixar!

por John Wolf, em 06.10.12

 

Para além de gritar desalmadamente, bater na mesma tecla de protesto, cabe à sociedade cívil pôr em prática alguns antídotos para a austeridade. A subida de impostos está efectivamente a retirar poder de compra aos consumidores. Embora a designação não seja a utilizada, assistimos a inflação. Inflação de preços por um lado, e numa escala Europeia, a inflação na sua acepção mais pura. Ou seja, o aumento da base monetária por via directa ou indirecta de impressão de divisas, ou compra pelo BCE de títulos de tesouro de países em apuros. De qualquer modo o resultado das acções (des)concertadas é idêntico; o rendimento disponível dos cidadãos está a minguar. O preço de um litro de leite ou de um par de sapatos já aumentou sem que alguém tenha acrescentado zeros à etiqueta. Como a reposição da riqueza não cabe ao Estado, uma vez que o seu papel fundamental consubstancia-se na transferência de rendimentos, dando expressão a uma boa parte do contrato "colectivo" ou "electivo", ou seja,  justiça económica e social, cabe  à sociedade civil tomar a iniciativa. Os intervenientes que vivem e operam no mercado, estão obrigados a encontrar soluções que promovam o crescimento e emprego. Nessa medida, os agentes económicos que competem pela mesma quota de mercado, devem proceder a reduções drásticas dos preços dos bens e serviços que oferecem. Numa primeira fase, observaremos assimetrias no comportamento económico, que alguns chamarão de concorrência desleal. Mas a vantagem competitiva faz parte da natureza humana, está entranhada no DNA e vem à tona em momentos de desespero, de crise. Deste modo, e a título de exemplo, o café da esquina deve baixar o preço da bica aos 30 cêntimos, provocando desse modo uma procura acrescida, e, embora a sua margem seja menor, tal facto será atenuado pela procura - uma casa apinhada de clientes ávidos por realizar uma poupança, aumentando deste modo o seu rendimento disponível. A cultura económica europeia fortemente dependente de soluções vindas de cima, e sempre queixosa dos constrangimento da lei, tem de alterar rapidamente o seu quadro mental, a sua forma de interpretar as regras do jogo. Se ficar à espera da bonança, mais vale ficar sentado no banco do jardim à espera de melhores dias que não virão. Neste momento, distintas dimensões que serviram para medir os tempos económicos estão em rota de colisão. O desemprego que se assume como conjuntural, está em mutação para se tornar um residente com um visto de permanência mais próximo dos 10%. E este facto vai provocar rombos no conceito de segurança económica e social. Jamais regressaremos ao passado de relativo conforto de uma percentagem "aceitável". Nessa medida, o Estado deve rever a sua matriz filosófica, o seu modo existencial, e instigar a ideia de transferência voluntária. E é aqui que reside o problema. Como se pode dar o que se não tem.

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publicado às 13:33

A Salvação e a Crença

por Faust Von Goethe, em 05.10.12

 

Os portugueses foram durante anos pecadores e esbanjadores compulvisos. Como viveram acima das suas possibilidades, terão agora de pagar e de se sacrificar para obter a salvação das suas almas penadas. Segundo as novas medidas do governo, o preço a pagar passa [essencialmente] por aumentos brutais do IRS e IMI. O sacrifício passa por um menor poder de compra e, em alguns casos, o ter que devolver a casa ao banco, passando assim a viver como verdadeiros mendigos.

Segundo os partidos da oposição, em especial os que não assinaram o Memorando de Entendimento (MoU), a salvação [de Portugal] deveria ser gratuita, ou por outras palavras, "nada teremos que dar ou fazer para sermos salvos". Será?

Ora vejamos: A bíblia ensinou-nos que a salvação deveria ser gratuita “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamene, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”  (Romanos 3:23, 24). Porém, “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).

Na bíblia, Deus interveio e assumiu a culpa do homem (cf. Isaías 53:6). E Jesus Cristo-encarnação da a alma de Deus-ao assumir os pecados do homem e provou o castigo, morrendo na cruz.

Tanto na bíblia como na realidade, pediram-nos que nos entregássemos a ele(s) e o(s) aceitássemos como nosso(s) salvador(es), com a diferença que na bíblia um só homem foi sacrificado-Jesus Cristo na cruz-ao par que na realidade Passos Coelho, Vítor Gaspar [e restantes membros do governo] recusaram-se até à data, sacrificar-se a "eles", i.e. o estado e as suas gordurinhas pecaminosas.

O governo de Passos é portanto um governo de crentes, mas não em Deus. É crente em si e sobre si. O problema é que [já quase] ninguém crê neste governo e muito menos nestas medidas.

 

Leitura Complementar: Quando só resta o caminho da fé

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publicado às 10:40




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