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Respondendo à pergunta do Zé Pedro, autor do Imprensa Falsa.

por Faust Von Goethe, em 31.12.12
Zé, o blogue que sugeriste que fosse criado em 2013 sobre matemática já foi criado em 2012. Chama-se Caleidoscópio (o Gaspar soletraria Ca-lei-dós-có-pi-u, sem se enganar e ludribiar) e é provavelmente um dos blogues com menos audiências da blogosfera Portuguesa.
Quando queremos que nos leiam, partilhamos vezes sem conta o que escrevemos o link do post nas redes sociais à espera de um "gosto" ou de um comentário bajulador para confortar o nosso ego; quando queremos não ser lidos postamos e/ou usamos com tag a palavra "matemática", na ânsia que o blogs Sapo mesmo assim nos inclua na secção dos recortes.
É assim a vida de um blogger geek que gosta de escrever [fugazmente] sobre matemática, que finge perceber de matemática quando escreve sobre "matemática" mas que provavelmente não percebe mesmo nada do assunto.
Mas pensando  melhor, o que eu quero é que os meus posts e os dos meus colegas, que se entitulam sabedores de matemática, sejam mais lidos em 2013 que em 2012. Talvez não seja má ideia seguir o exemplo de Artur Baptista da Silva e arranjar um canudo qualquer que diga "Doutoramento em Matemática". Como o SAPO foi dado à luz na Universidade de Aveiro, estou mesmo tentado em arranjar um diploma dessa mesma universidade. Parece-me bem :).

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publicado às 18:51

2012-O Caleidoscópio da Crise.

por Faust Von Goethe, em 30.12.12

Chegados ao final do ano civil, há que fazer um pequeno balanço sobre a crise do euro-só para não lhe chamar algo pior.

Findado que está este ano, penso que estaremos todos de acordo num ponto fulcral. Governantes e políticos, da direita à esquerda, comentadores e até economistas encartados, recorrem às decisões do tribunal constitucional para suportar ou para criticar as decisões fracturantes dos governos em exercício de funções. Foi assim em Portugal, quando o tribunal constitucional chumbou categoricamente a suspensão dos subsídios de férias; foi assim há dias quando o tribunal constitucional chumbou a taxação de impostos aos mais ricos. Na Alemanha, embora Merkel tenha sido no último ano implacável e irredutível na gestão da crise do euro, não ousou em desafiar o tribunal constitucional alemão. Aliás, só avançou para a criação do fundo de resgate a nível europeu a.k.a. FEEF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira) após a aprovação por parte do tribunal constitucional [alemão].

Embora a Europa viva actualmente um clima de aperto, onde os cidadãos europeus começam a reagir aos poucos, como um todo orgânico-ao ponto de se começarem a interessar vivamente pelo que estava a acontecer nos outros seus países-e embora 2012 tenha sido um ano marcado pela governação tecnocrática, as recentes eleições na europa provaram que a democracia, embora debilitada, ainda funciona. Foi assim na França, onde os franceses não perdoaram o facto de Sarko ter cedido aos caprichos de Merkel. Foi assim na Grécia, um país à beira da ingovernabilidade onde coabita um partido nazi em plena ascenção. E foi também assim em Itália, onde Monti-um verdadeiro tecnocrata no verdadeiro sentido da palavra- não conseguindo levar à avante a sua agenda política, acabou por se demitir, após a aprovação do orçamento de estado para 2013.

Deste ano de 2012 que amanhã finda às 12 badaladas, podemos extrair duas lições sucintas:

  • A carência e o desespero não são bons conselheiros;
  •  Os economistas que aconselham banqueiros e políticos não podem ignorar que acima deles existe um poder, que embora que não seja divino, está acima deles-o poder dos tribunais constitucionais.

No próximo ano será Itália que fará a Europa mexer. Ninguém sabe ainda o que fazer, tendo na mira um eventual regresso de Berlusconi e tendo um Monti que, embora enfraquecido, persiste em levar avante uma agenda austera e reformista. A janela que o liberalismo entreabriu no século XIX para a fomentação da democracia através do exercício parlamentar pode, em pleno século XXI, voltar a fechar-se caso os juízes alinhados politicamente ou dissidentes, usem o tribunal constitucional como panteão da democracia.

Para felicidade de alguns mas para a infelicidade de outros, 2013 será seguramente o ano da democracia constitucional. Em Portugal, embora a justiça esteja aparentemente estabilizada, ainda não encontrou as respostas adequadas e céleres para responder à crise da democracia.

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publicado às 19:36

Xmas Pin-Ups #13

por Faust Von Goethe, em 28.12.12

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publicado às 11:10

“O Julgamento – uma narrativa crítica da justiça”

por Faust Von Goethe, em 28.12.12

Realiza-se no dia 29 de dezembro, sábado, às 15h30, no auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré, a apresentação do livro "O Julgamento – uma narrativa crítica da justiça", da autoria de Álvaro Laborinho Lúcio.

Na sinopse, o autor refere que o livro «é o produto de uma memória propositadamente não elaborada, sem trabalho de reconstituição, escorrendo em palavras a partir de uma mistura de lembranças e de esquecimentos, desprendida do rigor das provas, alheada dos documentos, dispensada de graves desígnios de certeza como fundamento de uma razão que se quer ver reconhecida. É uma memória... apenas memória! Como acontecia com as testemunhas que eu ouvi! Sem preocupações científicas, falando para gente comum, este livro de restos procura a justiça seguindo o trilho deixado pelas pegadas de muitos. Pelas minhas próprias pegadas. Nele encontro histórias. Revejo factos. Surpreendo pessoas. Releio ensaios. Confesso fracassos. Esqueço erros. Louvo e censuro. Num constante recomeço. Tudo na ilusão, apenas, da justiça.»

 

Álvaro Laborinho Lúcio. Nasceu a 1 de dezembro de 1941, na Nazaré. É Juiz Conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. Desempenhou diversos cargos na hierarquia do Estado Português, entre os quais o de Ministro da Justiça, Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, Secretário de Estado da Administração Interna, Deputado à Assembleia da República, Procurador-Geral Adjunto, Delegado do Procurador-Geral da República, Diretor da Escola de Polícia Judiciária e Diretor do Centro de Estudos Judiciários.Laborinho Lúcio foi agraciado, em Espanha, com a Grã-Cruz da Ordem D. Raimundo Penaforte e, em Portugal, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

 

Fonte: Biblioteca Municipal da Nazaré.

 

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publicado às 01:23

Zorrinho e o obscurantismo

por John Wolf, em 27.12.12

 

Zorrinho afirma que privatização da ANA foi feita de forma obscura.

 

 

Talvez possa explicar como um verdadeiro especialista o que isso significa.

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publicado às 18:26

Xmas Pin-Ups #12

por Faust Von Goethe, em 27.12.12

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publicado às 10:07

Xmas Pin-Ups #11

por Faust Von Goethe, em 26.12.12

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publicado às 10:04

Feliz Ano Novo

por Diogo Dantas, em 25.12.12
O Natal já terminou...
...desejo agora a todos um excelente 2013!

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publicado às 21:53

Xmas Pin-Ups #10

por Faust Von Goethe, em 25.12.12

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publicado às 20:58

Xmas Pin-Ups #9

por Faust Von Goethe, em 25.12.12

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publicado às 12:01

Uma prenda de Natal

por Antero Neves, em 25.12.12

Uma prenda de Natal que gostaria de partilhar com todos.

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publicado às 09:55

Xmas Pin-Ups #8

por Faust Von Goethe, em 25.12.12

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publicado às 00:00

Xmas Pin-Ups #7

por Faust Von Goethe, em 24.12.12

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publicado às 20:52

Caleidoscópio Jukebox #9

por Faust Von Goethe, em 23.12.12


Africa for Norway (2012), Vídeo Oficial de Natal de Wathiq Hoosain (*)


(*) Single de Caridade realizado por estudantes Noruegueses e pelo Fundo de Assistência Académica Internacional para recolha receitas a reverter para as populações de África. Os créditos da música pertencem ao autor Bretton Woods e ao produtor Kurt Pienke.

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publicado às 22:11

Xmas Pin-Ups #6

por Faust Von Goethe, em 23.12.12

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publicado às 20:50

Xmas Pin-Ups #5

por Faust Von Goethe, em 22.12.12

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publicado às 20:44

Uma visão do Fim do Mundo.

por Faust Von Goethe, em 22.12.12

 

Passadas as 3 primeiras horas do dia 22 Dezembro 2012, registe-se que Gangnam Style já atingiu 1 bilião de visualizações no Youtube-tal qual anunciado na profecia de Nostradamus e confirmado pela primeira-ministra Australiana-e a terra continua intacta. A última foto abaixo, cortesia do satélite NOAA GOES 15 da NASA, mostra-nos uma vista panorâmica da Terra a partir do Oceano Pacífico.

Tirando a parte que entrámos no solstício de Inverno, acrescido de um alinhamento da terra (i.e. o alinhamento do centro do cosmos Aeon, que se dá a cada 26000 anos), o "mundo" visto lá de cima continua na mesma. Pelo menos é o que parece!


{#emotions_dlg.gift} Aeon Magazine.


 

Imagem retirada do blog oficial do youtube.

 

 



Imagem retirada do site da Revista Forbes.



Imagem retirada da conta twitter da Nasa.

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publicado às 03:16

Hunter Hunted - End of the World

por Antero Neves, em 21.12.12

this is the end...

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publicado às 21:42

Xmas Pin-Ups #4

por Faust Von Goethe, em 21.12.12

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publicado às 20:42

Santo Natal

por Carlos Roberto, em 21.12.12

 

Foto de Rui Paiva Monteiro

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publicado às 14:54

Adiamento Processo Privatização TAP-Desmitos.

por Faust Von Goethe, em 21.12.12

 

"Todo o refinanciamento da dívida da TAP “tem que ser assegurado”, lembrou Albuquerque. A proposta de Efromovich passava por garantir a dívida da TAP no valor de 1,5 mil milhões de euros, injectar mais de 300 milhões de euros no capital da companhia aérea e pagar 35 milhões de euros ao Estado português."

 

Maria Luís Albuquerque, Secretária de Estado do Tesouro. Para os leigos, a mediadora [principal] do governo em todo este processo.

Lendo nas entrelinhas as declarações de Maria Luís Albuquerque, não encontrei, ao contrário dos actores principais da cena política, qualquer ambiguidade no adiamento da privatização da TAP. Segundo o que se pode inferir pelas declarações da secretária de estado, pretendeu-se assegurar com o processo imediato de privatização, que Efromovich assegurasse, como colateral, [todo] o passivo da TAP.
Como não o fez, a secretária de estado do tesouro activou o plano contingência-adiar a privatização da TAP, assegurando via a Parpública o refinanciamento da dívida da companhia.
Tendo em conta que grande parte da injecção de dinheiro da Parpública será assumido como colateral pela banca comercial, num máximo que poderá ir até aos 90 milhões euros, resta-nos fazer figas para que tenhamos um regresso auspicioso [da banca] aos mercados financeiros, já em 2013 (ano em que também está prevista a extinção da Parpública). E que a privatização da ANA corra bem, ou menos mal.

Como se diz na gíria, "o que tem de ser tem muita força". Infelizmente para o estado Português que tem de abdicar-pressionado-de alguns dos seus anéis. Infelizmente para nós, Portugueses, que temos o péssimo hábito de criar laços umbilicais com bens materiais que são nossos, mas na verdade não o são nem nunca o serão, por não termos capacidade financeira para os manter?!

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publicado às 03:05

Leituras pelo Caleidoscópio #6

por Faust Von Goethe, em 21.12.12

Tendo como mote o simbolismo da data de hoje-o fim do mundo segundo o Calendário Maia-recomendo:

 

  • Apocalipse 2012 pel'O António Maria- António Cerveira Pinto a.k.a O António Maria escreve sobre o fim do petróleo barato, sobre alterações climáticas brutais, sobre o nosso mundo-contemporâneo, industrial, urbano e cosmopolita- antevendo o pior que ainda está para vir. De leitura obrigatória!
  • Palestra de Charles A. S. Hall, o autor da expressão EROI (Energy Return On Investment)-disponibilizado pel'O António Maria na sua página de Facebook a propósito desta temática:
Bom fim-de-semana! E boas férias, se for o caso.

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publicado às 01:28

Xmas Pin-Ups #3

por Faust Von Goethe, em 20.12.12

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publicado às 20:40

Leituras pelo Caleidoscópio #5

por Faust Von Goethe, em 19.12.12

 

A propósito da demissão de António Nogueira Leite da Caixa Geral de Depósitos, recomendo-vos uma leitura aprumada ao editorial "O albergue espanhol" escrito Pedro Santos Guerreiro (Julho de 2011).

Boas leituras. E um bom natal!

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publicado às 22:01

Xmas Pin-Ups #2

por Faust Von Goethe, em 19.12.12

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publicado às 20:35

Portugal e a fragilidade de Taleb

por John Wolf, em 19.12.12

 

Não se sabe, se Nassim Nicholas Taleb é uma mente brilhante, ou tem uma. O autor do livro - the Black Swan  (Penguin, 2007) é um destacado académico. Um professor da disciplina de incerteza. Uma condição transversal ao homem seja qual fôr a sua arte ou ciência. Nessa obra que partilha o seu título com um filme que nada tem a ver com o assunto, Taleb descreve um "território" onde ocorrências não previstas se desenrolam de um modo intenso, expressivo. Um pouco à laia da normalidade afectada pelo imprevisto de um Shit happensTrata-se de "comportamentos", que por não terem sido inscritos de todo num calendário de possibilidades, acabam por ter efeitos ainda mais intensos quando "decidem" irromper em distintos quadros de relativa acalmia. É um reino de ocorrências a que Taleb deu o nome de Extremistão, localizado para além de várias curvas e contra-curvas. Por exemplo, a curva de Gauss ou a curva de Bell. Isto a propósito da política e o estabelecimento de cenários e previsões. Este governo (o de Passos e companhia) atira para o ar certezas que estão longe disso. Estes senhores, que não roçam os pés de Taleb, põe-se por aí a especular, a mandar postas a torto e a direito como se as consequências fossem as perdas de um mero jogo de tabuleiro, uma versão adulterada do monopólio. Mas não. Estão em jogo vidas e mortes humanas, indivíduos utilizados como joguetes numa paródia de tentativas e erros. Mais erros que certezas. Há tantas variáveis que podem desequilibrar ainda mais o estado da nação. Querem alguns exemplos de externalidades? O Chipre, dividido pela Grécia e a Turquia, esquecido pela elite Europeia, está mais perto de deflagrar em bancarrota económica e financeira do que se julga, enquanto as baterias estão viradas a um outro sol, a um sul distinto, Grego, Italiano e Espanhol. O Médio Oriente, aparentemente estabilizado, mas que efectivamente é um barril de pólvora com rastilhos na Síria, no Egipto, entre outros actores regionais. A Coreia do Norte que tem vindo a produzir encenações que podem muito bem ser ensaios para outras estreias. Poderia continuar e oferecer ainda mais exemplos, mas penso que é mais que suficiente para demonstrar a fragilidade das convicções dos governantes que julgam que têm as rédeas do poder, que julgam que fazem a realidade. A palavra chave da última frase é precisamente a mais ténue desse encadeado - fragilidade -, e novamente Taleb volta à baila com mais um conjunto de reflexões sobre os processos de decisão do homem. O seu novo livro - Antifragile: things that gain from disorder baralha os pressupostos que nos guiam. Taleb descreve como os erros de dimensão assinalável acabam por ter um efeito compensador pela forma como se busca um modelo para evitar novos descalabros de proporções inaceitáveis. Os pequenos erros, por passarem despercebidos, não servem para despoletar revisões profundas dos paradigmas subjacentes. É necessário que grandes desastres ocorram para que se procure a substituição total do sistema em vigor. No limite, Taleb afirma que o massácre de Newtown nos EUA irá salvar vidas futuras por exigir uma correcção irredutível, ou tendencialmente radical. Mas regressemos a Portugal e tentemos relacionar esta linha de raciocínio com o que se está a passar com as decisões executivas do governo. Se o país prosseguir o caminho da Austeridade irá provocar um evento extremo, a ruína irrecuperável que em última instância obrigará à procura de um modelo de substituição completo. Ou seja, este governo e o próprio conceito de governação encontram-se na via de auto-destruição, arrastando consigo o corpo que deixou de os sustentar. O erro crasso do governo é algo de dimensão assinalável. É algo muito maior que fazer despenhar todos os aviões da TAP em simultâneo, algo maior que a venda de todos os estaleiros a preço de saldo. O que está em causa é uma opção nuclear que ataca o âmago de uma nação, que corroi a esperança e torna ainda mais frágil a nossa condição. Frágil.

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publicado às 17:36

Privatização TAP-Os Núm3r05 do Embuste.

por Faust Von Goethe, em 19.12.12

 

Os números que aparecem nos jornais valem o que valem. Os rumores que circulam na blogosfera e redes sociais, muito menos, pois não são sujeitos a controlo editorial. De qualquer modo, cá vai:

Hoje o Diário Económico noticia que "Estado injecta 100 milhões para salvar na tesouraria da TAP". A primeira pergunta que o leitor curioso deve fazer é de onde virá esse dinheiro.

Para a pergunta do leitor curioso, a resposta é-segundo uma fonte oficiosa-"via transferência fundos e empréstimos previstos para a implementação da bitola europeia."

Digamos que este é o fundo financiamento oculto para a privatização da TAP. Resta saber se estes mesmos fundos provenientes de:

  • fundos perdidos da União Europeia (661 milhões de euros),
  • do Banco Europeu de Investimento (600 milhões de euros),
  • da banca comercial Portuguesa (90 milhões de euros),
  • da Refer (60 milhões de euros),
  • do Orçamento Geral do Estado (116 milhões de euros)

irão também servir para colmatar a subvalorizada proposta de Efromovich, a ser discutida em Conselho de Ministros (à hora que escrevo), assim como para lhe pagar os dividendos [num futuro não muito longínquo]?

Fica a dúvida!

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publicado às 09:21

Xmas Pin-Ups #1

por Faust Von Goethe, em 18.12.12

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publicado às 20:32

"Countdown" para Fim do Mundo.

por Faust Von Goethe, em 17.12.12
Segundo o calendário Maia, faltam [quase] 3 dias para o fim do mundo. Segundo as profecias de Nostradamus, faltam [à hora que escrevo este post] 29.222.838 visualizações do vídeo Gangnam Style do rapper sul-coreano PSY para o mundo acabar.

A primeira-ministra australiana Julia Gillard confirma-o in loco...


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publicado às 23:37

BANCO DA FOME ENGORDA A IGREJA CATÓLICA (*)

por Faust Von Goethe, em 17.12.12

(*) Conteúdo recebido por e-mail. Possivelmente interessante no debate em torno da temática “caridade(zinha)”. Excelente para quem gosta de teorias da conspiração em torno de organizações e corporações.

Caros
No livro do padre Vaz Pinto dedicado à sua vocação tardia consta além da sua  "pegada" forte no banco contra a fome, entre outras coisas referências aos incêndios no Norte das sedes do PC e da UDP,onde como se sabe morreram pessoas.
O apetite por esta leitura residiu em saber mais sobre a formação dos jesuítas.que de facto tem nível mais elevado do que da maioria dos outros padres.
Penso que , nesta questão complexa,não se pode por exp. fazer um ataque cego a todos os padres .Até os jejuitas progressistas da América Latina foram publicamente enxovalhados
pelo útimo papa.

1 - Os meios de comunicação social dominantes e os piedosos moralistas defensores da especulação caritativa deram azo à sua veia "humanista", neste últimos tempos, enaltecendo o "trabalho" de uma entidade chamada Banco Alimentar contra a Fome por uma recolha "monumental" de produtos alimentares que, segundo os seus promotores, serão entregues a 2116 "instituições de solidariedade social" com quem aquele mantém "acordos".
De onde vieram os produtos? Dos próprios contribuintes. Boa malha.
Chama-se isto "auto-abastecimento" para ser distribuído pelas "capelas".
Porque não recorreu o Banco Alimentar aos dividendos dos accionistas  dos bancos, aos chorudos lucros dos capitalistas para "ajudar" quem passa fome?
É o Banco uma instituição idónea, independente? Não.
Os três directores executivos para o triénio de 2012-2014, são Isabel Jonet, José Manuel Simões de Almeida e Sérgio Augusto Sawaya, que foi até, há alguns anos atrás, administrador do Banco BPI (que curiosamente tem como principal accionista a catalã La Caixa, ligada à Opus Dei).
Todos se afirmam católicos e praticantes.
O iniciador do Banco, segundo a sua história oficial, teria sido o comandante José Vaz Pinto, mas a sombra tutelar foi o destacado membro da Companhia de Jesus padre António Vaz Pinto, tido como co-fundador com o engenheiro Manuel Lencastre.
E no historial faz questão de se destacar que: "a sede social da nova instituição foi instalada, provisoriamente, no Centro Universitário Padre António Vieira".
Foi criada - acrescenta-se - uma Comissão Instaladora constituida pelo comandante José Vaz Pinto, pelo snr. eng. Manuel Ferrão de Lencastre e pelo sr. Padre António Vaz Pinto".
Tudo dito e reafirmado, para que conste.
É, portanto, necessário, dizemo-lo com todas as letras: Pertence à Igreja Católica e os benefícios reais vão direitos para essa super-estrutura do actual sistema capitalista, de que ela é uma das
principais traves-mestras nos negócios obscuros, como fugas de capitais, e, consequentemente, na responsabilidade directa do despoletar da crise financeira especulativa.
O Vaticano - e as suas sucursais em cada país - é, na actualidade, um dos "pilares" mais influentes do capitalismo financeiro internacional, em perfeita parceria e união, com Wall Street e a City Londrina.
(O Banco Central Europeu tem, como seus accionistas, alguns dos principais grandes bancos ligados ao IOR, ou seja, o principal banco da Santa Sé).
Iremos, mais tarde, ao fundo da questão.
2 - Convém explicar, até com pormenor, qual a razão prática da inutilidade destes Bancos "moralistas", que são, apenas, instituições privadas, que não produzem riqueza, nem fomentam o emprego produtivo, nem educam as massas populares para exigirem os seus direitos, que são deles próprios, porque fazem descontos, logo, pagam impostos.
É função do Estado - e não de qualquer empresa privada, apelidada de de "solidariedade", ou de "caridade" - de prover o bem-estar dos seus súbditos.
A chamadas Instituições de Solidariedade Social - na sua esmagadora, imensamente esmagadora - estão sob controlo financeiro, político e social da Igreja Católica portuguesa. O dinheiro não provem da sua acção.
É o Estado que transfere os dinheiros públicos para os homens-fortes dessas instituições (IPSS, Misericórdias, e outras) os hierarcas religiosos, que dependem dos bispos.
E a dotação orçamental do Estado (OE), repito do Estado ultrapassou em 2011 os 1,2 milhões de euros.
Além do mais os utentes, nos casos dos lares, entreguem ainda até 80 por cento das suas reformas. Um duplo ganho para os cofres da Igreja Católica.
Do ponto de vista do progresso humano, da evolução societária, não podemos ser cúmplices das falsificações dos tipos de solidariedade colectiva social e das próprias relações sociais que atravessam todo o sistema da actividade humana.
Tudo isto nasce, de uma situação de favor, crismada por um documento leonino para o Vaticano que se chama Concordata.
Por muitas incompreensões que possam surgir, estes factos tem de ser denunciados.
As saudações dessa gentalha tem o seu quê de balofo, de hipócrita, de metamorfoses das verdadeiras, das reais intenções que enquadram toda a panóplia que está por detrás do Banco Alimentar contra a Fome, que é, nem mais nem menos, do que, em Portugal a Igreja Católica portuguesa, e, no Mundo, o Vaticano.
É natural que numa situação de empobrecimento real da população, que busca, em primeiro lugar, a sobrevivência, as pessoas - e são em número elevado - pensem na sua "barriga" e na alimentação, ainda que mínima, e dos seus próximos.
Naturalmente, os apaniguados da caridade, como reacção, lançar-se-ão, como leões esfaimados, contra aqueles que denunciam os manipuladores da miséria, os hipócritas do bem fazer, encobertos com a perfídia de evitar que os instigadores do empobrecimento do povo, sejam apontados e severamente castigados.
2 - O Banco Alimentar contra a Fome (BACF) é "uma grande empresa e tem de ser gerido como uma grande empresa", confessa à revista da CIA norte-americana "Selecções Reader`s Digest", numa entrevista conduzida por uma senhora chamada Anabela Mota Ribeiro à Presidente da Direcção da citada entidade, Isabel Jonet.
Ora, uma empresa em gestão capitalista tem de dar lucro, pois, caso contrário, deixará de existir.
Ela referencia, aliás, o seu papel: "o de gestora eficiente e quase implacável".
E a empresa tem recursos?
Ela responde, que sim: "temos recursos que nos são confiadas por pessoas e empresas que acreditam em nós".
E a recolha de produtos é canalizada para quem? Isabel Jonet cita, na entrevista: "1.554 instituições".
Consultado o relatório do BACF de 2010, verifica-se que o grosso da distribuição de produtos se espalha, essencialmente, por "conferências vicentinas", "centros paroquiais", "centros sociais" e "associações", umbilicalmente, ligadas à Igreja Católica portuguesa.
Naturalmente, o BACF tem, ao seu serviço, muitos voluntários, mas igualmente trabalha com "profissionalismo", ou seja há um sector que recebe dos "donativos" para seu favor. Como sempre, em instituições da Igreja Católica, os valores monetários são "enrolados", obscurecidos, como por encanto.
Vamos referir e enquadrar a parte a que isso diz respeito no relatório de actividades de 2010, que tem a assinatura principal de Isabel Jonet.
Circulam, portanto, produtos, mas também dinheiro - não sabemos quanto, porque o relatório não o divulga.
"Em 2010, registou-se um grande acréscimo (19,7%) no total de produtos angariados relativamente ao ano anterior, resultante sobretudo da dotação orçamental extraordinária aprovada pelo Conselho de Ministros da UE para o Programa Comunitário de Ajuda a Carenciados (excedentes da União Europeia), em resposta à crise vivida na União Europeia e à qual Portugal não escapou", assinala o Relatório, ou seja a UE deu dinheiro ao Banco.
No mesmo relatório, pag. 12, são explanadas, em traços, largos, as contas, em dinheiro, repito, em dinheiro, que são "movimentadas", não sabemos como!!!, com os títulos gerais "Custos" e "Proveitos". Os primeiros, no total, ascendem, em 2010, a 17.500.303,38 euros, e os "Proveitos" somam 17.510.470,89 euros.
Dos custos, retiramos que foram "gastos", nesse ano, 16.585.250,47 euros em bens alimentares doados distribuídos, e entregues 278.197,70 em "renumerações e respectivos em encargos".
Foram gastos ainda 117.322,24 euros em "transportes e combustíveis", bem como cerca de 20 mil euros "deslocações e despesas com voluntários".
Além de que nesta rubrica geral, há uma sub-rubrica chamada "provisões", não explicitada, com o valor de 101.069,19 euros.
Dos produtos, doados pelas grandes empresas, como Pingo Doce, SONAE, entre outras, recebem os "restos", bem como do MARL, ao fim do dia, ou seja quando se encontram, provavelmente, em fase de degradação.
Estamos perante uma domesticação grosseira das necessidades das pessoas carenciadas.
Roubam-se salários, roubam-se pensões, lançam no desemprego milhões de pessoas, e depois entregam o dinheiro a uns "seres morais" que, privadamente, com o dinheiro público e as doações populações, servem as refeições aos esfomeados.
O desprezo mais repugnante pela condição, a hipocrisia do falso moralizador que, hipocritamente, se intitula em salvador e em benfeitor.
3 -O Vaticano - sejamos precisos, a Igreja Católica Apostólica Romana - com sede em Roma é hoje o maior Estado capitalista mundial, cujos tentáculos empresariais e negociais se estendem por todo o Mundo: Desde a União Europeia até aos Estados Unidos, passando pela China, Ásia e África.
É o Estado mais pequeno, mais também o mais autocrático. É regido, sem qualquer repartição de poder, por um único homem, que se intitula Papa, que movimenta biliões e biliões de euros, sem prestar contas a ninguém, nem sequer torna conhecido o seu Orçamento.
Controla bancos, grandes empresas industriais, redes de transportes ferroviários, rodoviários e marítimos, sistema inteiros privados e públicos de saúde, enquadra redes transnacionais de comércio e, acima de tudo, trafica em tudo o que é ilegal, desde branqueamento de capitais, dinheiro do tráfico de droga e humanos, negócios mais escabrosos do armamento.
A Igreja Católica somente teve um papel preponderante, ao longo da História, quando teve acesso ao controlo de dinheiro. Assim ocorreu na Idade Média e no Renascimento e, assim, veio a suceder, na primeira metade do século XX, quando se aliou aos fascistas italianos em troca de uma quantidade enorme de dinheiro.
Quando perdeu poder - e isso aconteceu em plena fase da independência italiana, com a perda dos chamados Estados Papais - a Santa Sé ficou reduzida à sua insignificância.
Vamos, então finalmente, ao fundo da questão, tal como atrás apontávamos.
Em 1927, através de um Tratado que se chamou de Latrão, a Santa Sé, do falecido Papa Pio XI, em troca do apoio ao sistema fascista italiano, em todas as vertentes, recebeu das mãos de Benito Mussolini um valor de cerca de 100 milhões de dólares, que os financeiros do Vaticano aplicaram em negócios em todo o Mundo. Primeiro, em Itália, depois, na Inglaterra e Nos Estados Unidos.
Esse dinheiro foi aplicado em investimentos rentáveis imediatos e títulos de Tesouro (uma parte substancial do Tesouro inglês pertence ao Papado). O Banco do Vaticano, o Istituto per la Opere de la
Religione (IOR), tornou-se um banco sem controlo, com completa imunidade nas transacções, de acordo com o Tratado citado.
O Tratado estipulava ainda que três alíneas (29, 30 e 31) que isentavam de impostos as chamadas "instituições eclesiásticas", incluindo o IOR, ou seja as nossos Instituições de Solidariedade
Social e Misericórdias, entre outras, bem como o pagamento de salários aos padres
Com a permissão de Mussolini, o Papado começou a tomar conta de grandes empresas, principalmente das que ficavam sob a alçada do IRI - Istituto di Reconstruzioni Industriale, entidade criada para gerir os fundos estatais destinados a salvar empresas e bancos.
As empresas de águas das principais cidades saltaram para as mãos do Vaticano, bem como as redes de gás e grande parte da indústria automóvel e petrolífera e praticamente de mais de 3/5 do sistema bancário.
A Santa Sé interligou com a finança judia internacional, especialmente norte-americana, e hoje tem uma quota-parte significatica do investimento de Wall Street e da City Londrina (J.P.Morgan, General Electrics, Hambros Bank, Chase Manhattan, First National Bank, etc etc. Não falando já no Barclays Bank, o Santander, O Crédit Suisse,
O Vaticano tem uma supremacia acentuada, em parceria estratégica com o capital judeu (Rotschild/Rockfeller), no Banco Central Europeu.
Domina, praticamente, o Banco Central Italiano ( com bancos accionistas como as Cassa de Risparmio, Intesa saoPaolo, Unicredit, Assicucurazioni General e Unibanca), para não falar em bancos
dispersos por outros países que são accionistas do BCE: como o grupo Allianz, Deutschbank, Commerzbank, Abn Amro, Barclays Bank, BNP
Parisbás, grupo Santander, Royal Bank of Scotland e Bankia.

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